O 20 de setembro, data máxima do povo gaúcho, ganhou um significado especial para os jovens do Centro da Juventude Rubem Berta, unidade do Instituto Promover (IPHAC) em Porto Alegre. Em atividades realizadas no espaço, eles recontaram a trajetória da Revolução Farroupilha, destacando personagens que marcaram a luta por igualdade e autonomia no Rio Grande do Sul.
A Revolução Farroupilha começou em 1835 e se consolidou como a guerra mais longa da história do Brasil. O movimento foi liderado por gaúchos que reivindicavam maior autonomia política e econômica diante do governo imperial. Entre os combatentes, os chamados Lanceiros Negros ficaram conhecidos como a linha de frente das batalhas. Homens escravizados integraram a tropa com a promessa de liberdade, empunhando suas lanças e demonstrando coragem em cada confronto.
No entanto, o sonho desses guerreiros terminou de forma trágica. Na Batalha de Porongos, eles foram traídos e massacrados, episódio que deixou uma marca de injustiça, mas também de resistência. Durante muito tempo, a participação dos Lanceiros Negros permaneceu silenciada na história oficial. Hoje, porém, sua bravura é lembrada como símbolo de luta e dignidade.
Ao compartilhar essa memória, os jovens do CJ Rubem Berta reforçam que a história do Rio Grande do Sul foi construída com sacrifício e coragem. A Revolução Farroupilha, mais do que um capítulo do passado, segue como inspiração para refletir sobre liberdade, justiça e respeito.




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