Iphac leva Justiça Restaurativa aos jovens

O Instituto Promover (Iphac) segue ampliando suas ações de transformação social com a aplicação de práticas de Justiça Restaurativa e técnicas de Comunicação Não Violenta (CNV). Recentemente, uma oficina focada nesses temas foi realizada no polo do Rio Grande do Sul, fortalecendo o compromisso do instituto com a educação e ressocialização de adolescentes.

Tatiani Walmarati, educadora social no polo sul do Iphac, destaca a importância da Justiça Restaurativa nas atividades com jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Segundo ela, o Iphac realiza oficinas em módulos básico e avançado, voltadas para jovens multiplicadores e novos participantes do centro socioeducativo.

As atividades ocorrem em dois momentos distintos: nas quartas-feiras, direcionadas aos multiplicadores, e nas sextas-feiras, abertas aos demais jovens. A oficina básica de Justiça Restaurativa utiliza a técnica da roda de conversa como estrutura central.

Durante o encontro, os jovens se reúnem em círculo e compartilham suas percepções, sempre guiados por um “objeto da palavra”, um símbolo que representa o direito de fala e escuta.

A primeira atividade da oficina é o “check-in”, onde os participantes respondem à pergunta: “Como você está chegando?”. Essa dinâmica inicial ajuda a construir um ambiente de confiança, respeito e empatia, facilitando o diálogo e a resolução de conflitos.

Além dos problemas

Tatiani explica que o foco das oficinas vai além da resolução de problemas. “Utilizamos a Justiça Restaurativa como base para um bom relacionamento entre os jovens. As temáticas abordadas nas rodas de conversa incluem sentimentos, sonhos, quem somos e assuntos atuais, sempre buscando promover o autoconhecimento e o respeito mútuo”, relata.

Valdinei Valério, presidente do Iphac, reforça a relevância da Justiça Restaurativa e da Comunicação Não Violenta como pilares das iniciativas do instituto. “Sempre incluímos esse tema em nossas propostas. É um assunto que abordamos com frequência, pois acreditamos no seu poder transformador”, afirma.

O Iphac busca, por meio de suas ações, promover a ressocialização e o desenvolvimento de jovens que estão em situação de vulnerabilidade. Por meio da Justiça Restaurativa, o instituto oferece uma oportunidade para que esses adolescentes compreendam seus atos, desenvolvam empatia e restabeleçam relações, tudo isso em um ambiente de diálogo e respeito.

As oficinas de Justiça Restaurativa e CNV realizadas pelo Iphac no Rio Grande do Sul são um exemplo do impacto positivo que essas práticas podem ter na vida dos jovens. Ao promover o autoconhecimento e o respeito mútuo, o instituto contribui para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

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